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Financiamento de veículos acompanhou queda do mercado

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Financiamento de veículos acompanhou queda do mercado

segunda-feira, Março 16, 2015

O financiamento de veículos seguiu tendência de baixa do mercado em 2014 e encerrou o ano com queda de 7% no saldo total das carteiras, com R$ 212,7 bilhões em contratos ativos. A informação foi divulgada pela Anef, associação que representa empresas financeiras das montadoras. A contração acontece mesmo diante do aumento de 1,3% no volume de recursos liberados, que somou R$ 118,9 bilhões. O movimento indica que as quitações de contratos de crédito superaram as adesões a novos financiamentos ao longo do ano.

Segundo a entidade, houve redução de 4,7% no estoque das carteiras de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), para R$ 204,4 bilhões. O Leasing, que vem caindo nos últimos anos, registrou nova redução de 40,8% para R$ 8,3 bilhões. O aumento dos recursos liberados em 2014 foi puxado pelo CDC, que teve alta de 1,4% na comparação com 2013, chegando a R$ 115,6 bilhões.

Apesar do cenário de redução do estoque de crédito, o setor financeiro conta com um bom indicador: a inadimplência está em queda. Em dezembro o índice de calotes diminuiu para 3,9% no financiamento de veículos por pessoa física, com redução de 1,3 ponto porcentual na comparação com o mesmo período de 2013. A redução da inadimplência, no entanto, não deve seguir a tendência de queda, segundo projeta a Anef. “Em janeiro, a taxa já foi maior do que a vista um ano antes. Infelizmente, o novo cenário econômico faz supor que o volume de pagamentos em atraso voltará a crescer nos próximos meses”, apontou Décio Carbonari, presidente da associação, em comunicado.

A entidade prevê o aumento dos juros como desafio adicional para 2015. Em dezembro de 2014 as taxas chegaram a 1,4%, maior do que os juros de 1,27% registrados um ano antes. Nos próximos meses o movimento de alta deve continuar, acompanhando o aumento da taxa Selic.

Do total de veículos leves novos licenciados em 2014, 53% foram financiados, 7% adquiridos por meio de consórcio, 2% por Leasing e 38% pagos à vista. Entre caminhões e ônibus, 74% foram comprados pelo Finame, 2% por consórcio, 11% por outras linhas de financiamento, 1% por Leasing e 12% foram comprados à vista. Já no caso das motocicletas, 34% foram adquiridas por consórcio, 33% por financiamento e 33% à vista. O praxo máximo oferecido pelos bancos foi de 60 meses.


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